A gestão do prefeito Edimar Vaqueiro (PSB), em Coroatá, entrou na mira do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Maranhão após denúncia de irregularidades e possível direcionamento em uma licitação milionária para a compra de medicamentos e insumos hospitalares. A licitação, no valor de R$ 9.938.724,71, pode ter sido conduzida de forma a restringir a concorrência e favorecer empresas específicas.
A denúncia foi apresentada por uma das empresas participantes, que afirma ter sido desclassificada de maneira arbitrária pela Comissão de Licitação sob a justificativa de ausência da Licença Sanitária Estadual. A empresa sustenta que apresentou documentação válida e chegou a ingressar com recurso administrativo, mas a Secretaria Municipal de Saúde, ligada à gestão de Edimar Vaqueiro, manteve a exclusão.
No documento encaminhado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, a distribuidora pede o cancelamento imediato do pregão, a apuração das responsabilidades dos agentes públicos envolvidos e medidas para garantir transparência em contratos que movimentam cifras milionárias. Para a empresa, o caso evidencia falta de lisura e compromete um processo que deveria assegurar medicamentos essenciais à população de Coroatá.
Agora, a denúncia será analisada pelos órgãos de fiscalização e controle, que poderão suspender o processo licitatório ou até mesmo cancelar o contrato e eventuais pagamentos à empresa vencedora.
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